Origem do Termo CADETE
Sua significação e penetração na língua portuguesa serviram para designar uma classe de soldados nobres. O termo origina-se na França: CADET. Era o filho segundo de pessoa nobre ou casa ilustre, não tendo, a princípio, qualquer conotação militar.
O vocábulo significava no baixo latim “chefe pequeno” (de CAPDETE, CAPITTETUM, CAPUT — chefe, cabeça), designando o filho que não herdaria os títulos e bens paternos, por ser o segundo.
Sua passagem para outras línguas deve-se, provavelmente, a suas aplicações na linguagem forense. Para os italianos, CADETTO; para os ingleses e franceses, CADET; para os alemães, KADETT; para os espanhóis e portugueses, CADETE.
O termo surgiu numa época em que a sociedade se dividia em nobreza, clero e povo. O Cadete era um jovem de classe nobre, não sendo a princípio um título militar.
Com as mudanças sociais e econômicas ocorridas, muitos jovens da alta burguesia, plebeus, começaram a alçar-se entre os de estirpe. A vida estudantil de Coimbra, com suas guitarras e brigões espadachins, representa um dos aspectos do cadetismo.
Surgiu a necessidade de ter-se um “modus vivendi” que, para a época, fosse considerado digno de um jovem de alta linhagem, de maneira que os Cadetes se enveredaram pela carreira das armas, atingindo o Oficialato sem passar pelas demais graduações. A princípio, um costume francês, que logo foi adotado nos outros países.
O Recebimento do Espadim
O tão esperado “10 de julho” chega finalmente. A partir de agora a vida é outra; o ritmo é diferente.
O tempo de ser calouro já se foi e somos realmente Cadetes da Aeronáutica.
E um dia de festa o Recebimento do Espadim, nosso primeiro símbolo de comando.